Neste episódio
Ana (Madalena Aragão) não consegue olhar-se ao espelho e é quando repara no envelope no chão.
Rita (Maya Booth) conta a Lucas (Filipe Vargas) que João (Isaac Alfaiate) anda a passar fome e a viver na rua.
Alfredo (Luís Esparteiro) arranjou a torradeira. Joana (Marina Mota) agradece e convida-o para comer bolo.
Ana chora, não estava à espera de ler aquela carta e sai a correr para a rua. Lucas vê-a e sai atrás dela, enquanto Rita comenta que aquela família é maluca. O engenheiro procura pela filha, mas não a encontra e fica preocupado. Ana sobe as escadas, entra no quarto, vê um baú e abre-o. Percebe que aquelas coisas são de Mateus (Pedro Sousa) e deixa-as cair no chão, mas ganha coragem e apanha o terço.
A filha de Vitória (Sara Barradas) prepara a mochila com o telemóvel e a carteira, quando uma pedra bate na janela. É a mãe, mas Ana sai pela porta principal, sem que ninguém se aperceba.
Patrícia (Leonor Seixas) reclama pela demora de Alfredo (Luís Esparteiro), enquanto ele conta que não sabe o que fazer com Carlos (João Vicente).
Nuno muda fralda de Santiago e Machado (Pedro Hossi) fica admirado com o homem que o irmão se tornou.
Sandra (Marta Faial) e Hugo (Rodrigo Paganelli) comentam que Diogo (Luís Henrique) e Pilar (Maria Marques) vão ter mais uma irmã. Carlos responde que só espera que a próxima geração da família Santa Cruz seja melhor.
Hugo acha que o irmão devia lutar por Vitória e deixar o álcool. Carlos fica pensativo e recorda quando namorou com Margarida.
Vitória e Lucas estão preocupados com o desaparecimento de Ana, mas a enfermeira tenta acalma-lo.
Rita ajeita a filha para dormir e nota que falta algo na sala mas não associa que João tenha roubado.
João ajuda a estacionar carros e afasta-se para contar o dinheiro que recebeu.
Lucas não entende como Ana se esqueceu de tudo o que ele fez por ela e como é que só pensa em Mateus (Pedro Sousa). Vitória acha que vão ter de ajudá-la com amor e paciência.
Mateus está a ler a bíblia, alheado do ambiente, e é então que Ana senta-se à sua frente, deixando-o atónito. O Santa Cruz tem saudades dela, mas Ana diz-lhe que só quer saber se a doença é hereditária. O filho de Catarina (Maria José Pascoal) lamenta o que aconteceu e ter afetado tanta gente. Mas, afirma que ganhou uma filha maravilhosa.
Marcos (Pedro Teixeira) chora enquanto vê uma fotografia dele com Carla (Ana Sofia Martins) e com os filhos, e sente-se abandonado.
João num estacionamento indica um lugar vago.
Na prisão, Catarina está em cima da cama a olhar o vazio.
Fonseca mostra a Machado a lista de mulheres assassinadas e violadas e manda-o ir procurar o outro brinco.
Elvira (Ana Bustorff) apanha Isabela (Inês Herédia) no quarto de Mateus e lembra-a que por Ana ser filha de Mateus, não significa que seja sua enteada. A governanta e obriga-a a ir trabalhar para não pensar em parvoíces.
Mateus diz a Vera que não fez nada, mas ela afirma que acredita na justiça e que é característico dos psicopatas não terem sentimento de culpa.
Cheirinhos (Diogo Martins) conta a Nuno (Diogo Lopes) que fez de tudo para provocar Marcos, mas que ele não reage. Nuno manda-o inventar qualquer coisa porque se Marcos sair, vai ser Cheirinhos a ficar lá mais uns tempos na prisão.
Sobre «Quer o Destino»
QUER O DESTINO é a história de amor e de vingança de uma mulher que, já adulta, regressa ao local onde foi violada e onde virá a ser surpreendida com a sua capacidade de superação e, também, com algumas das mais vis expressões de maldade humana.
A vida de Vitória, uma jovem ribatejana apaixonada por animais e pela arte da falcoaria, dá uma volta de 180 graus no dia em que é violada e assiste ao homicídio do pai. Com receio de ser também morta, e com o desejo de esquecer tudo o que tinha passado, Vitória foge para Lisboa, com a firme decisão de nunca mais pisar a sua terra natal. Como a vida dá muitas voltas, 14 anos depois, Vitória regressa à casa de família dos seus violadores. É enfermeira e fisioterapeuta da mãe desses homens, Catarina, que sofreu um AVC e está em recuperação. Apesar da dureza de carácter, Catarina, a matriarca da família Santa Cruz, deixa-se prender pela simpatia e pela dedicação de Vitória. Fará tudo por ela até ao momento em que percebe que a sua vida pode pôr em risco a vida dos próprios filhos.
Carlos, o capataz da Herdade do Cruzeiro, herdade dos Santa Cruz, namorado de adolescência de Vitória, reconhece-a de imediato, apesar da sua profunda alteração física e psicológica. Depois de saber o que aconteceu 14 anos antes, Carlos põe-se à sua disposição para a descoberta de toda a verdade, com uma única condição: não quer participar em vinganças. No entanto, no decurso da novela, Vitória será constantemente surpreendida com o que é capaz de fazer para vingar a morte do pai e pela forma como uma paixão recente, mas intensa, lhe permite retomar o curso normal da sua vida, de certa forma em suspenso desde a violação.
Esta protagonista, fruto do seu passado, fará muitas coisas criticáveis mas, em boa verdade, será impossível não simpatizar com ela. Apesar do seu percurso sinuoso, consegue vencer os seus medos e os seus inimigos.