Neste episódio
Estrelícia (Patrícia Tavares) assustada, pede a Flor que vá à pastelaria buscar gelo. Eduardo (André Nunes) proíbe Flor de sair dali.
Tavares (Almeno Gonçalves) dorme no sofá. Fábio (David Carreira) abre a porta de rompante, acompanhado de César (Gilmário Vemba) e salienta que vão ter uma conversa séria.
Violeta (Sofia Grillo), nervosa sai de rompante do cabeleireiro. Magnólia (Francisca Ribeiro) fica preocupada e improvisa com a cliente presente. Não consegue deixar de mostrar alguma insegurança por ir fazer madeixas à cliente.
Estrelícia (Patrícia Tavares) continua desconfiada de Eduardo e exige que este vá para o hospital. Eduardo ameaçador recusa sair dali. Estrelícia paralisa.
Fernando (Carlos Cunha) mostra-se preocupado com o estado da enteada.
Íris (Julie Sergeant) fica com um ar desconfiado quando Fernando refere que Dália (Inês Faria) está com "enjoos" constantes.
César entra na pastelaria e fixa o olhar num grupo de raparigas que está por ali sentado. André bufa sem paciência para o aturar, mas César mantém a boa disposição, fala alto e ninguém lhe liga. Fábio fica em choque quando percebe que o pai tem o frigorífico vazio e fica com medo de perder o pai. Abraçam-se fortemente. César menciona o nome "Fábio Filipe" e o grupo de raparigas rodeiam-no entusiasmadas.
Fernando fica alarmado quando Constantino coloca a hipótese de Dália estar grávida.
Marcolino (Nuno Pardal) entra na churrasqueira e questiona sobre qual dos dois, Lúcia e Sergei, costuma frequentar as consultas de Tília. Salienta que pela reação de Sergei e de Lúcia já conseguiu obter a resposta que pretendia.
As fãs dão os seus contactos a César na esperança que este lhes arranje um casting. Fábio entra e ao perceber o que se passa lança a César um olhar de censura. As fãs rodeiam Fábio para tirar uma selfie.
Sergei está na rua escondido atrás de um poste e caminha em direção ao prédio de Tília. A mesma abre a porta e dá de caras com Sergei, que fala pela primeira vez com um sotaque português normal e revela que alguém sabe quem ele é.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.