Neste episódio
Sergei (Pedro Diogo) continua a tentar convencer Marcolino (Nuno Pardal) a aceitar investigar Violeta (Sofia Grillo). Chega Angélica (Mafalda Tavares) com a broa e pergunta se está amarela o suficiente. Sergei diz que a broa tem de ser do dia anterior e manda-a voltar à pastelaria. Quando ela sai diz a Marcolino que se ele o ajudar a seguir Violeta, que ele o pode ajudar a encontrar o caderno.
No quiosque, Margarida (Joana Coelho) ganha coragem e liga a Fábio (David Carreira) e pede-lhe que passe pela Rua da Flores quando poder. Chega Tavares (Almeno Gonçalves) e ao vê-la ao telemóvel reclama de ela estar a tratar de coisas pessoais nas horas do trabalho. Pede-lhe duas raspadinhas para vê-la trabalhar e esta pede-lhe o dinheiro pelas raspadinhas. Tavares sente impressão na barriga, mas disfarça.
Marcolino fica curioso sobre como é que Sergei o pode ajudar. Este responde que passam muitas pessoas pela churrasqueira a buscar comida e que ele as pode fazer falar enquanto esperam.
Rosa (Matilde Breyner) serve o jantar enquanto se vai lamuriando a Arnaldo (José Pedro Gomes) do estado em que Tília (Ana Bola) está. Arnaldo pede-lhe que vá comer na cozinha com Jasmim (Eduardo Madeira). Quando Rosa sai, Arnaldo confronta Tília sobre ela andar a mexer no baú das fotografias.
Estrelícia (Patrícia Tavares) e Eduardo (André Nunes) jantam num ambiente de cortar à faca. Estrelícia começa por questionar Eduardo se tratou de tudo o que era suposto e pergunta-lhe se ele não pode jantar a hora diferente porque está farta de olhar para ele. Ele sai para o quarto sem o telemóvel.
Dália (nês Faria), Fernando (Carlos Cunha) e Hortênsia jantam. Hortênsia tenta fazer conversa com Fernando, mas este continua indignado com o facto dela fingir serem uma família e quase se descai do perigo que correm.
Arnaldo tenta acalmar Tília e convencê-a de que o passado deve ficar no passado. Ela repara que ele está mais bem vestido e comenta que ele próprio está a seguir em frente. Arnaldo vê isso como um sinal que o seu plano está a funcionar e brinca com os ciúmes dela.
Estrelícia continua a jantar sozinha e a reclamar de Eduardo quando o telemóvel deste toca com mensagens. Ela vê e estranha tanta mensagem de Dália. Eduardo entra à procura de telemóvel no momento em que este começa a tocar com chamada de Dália. Estrelícia diz-lhe que ele vai atender ali à sua frente. Eduardo atende Dália e finge tratar-se duma máquina de café. Quando desliga a chamada e Estrelícia o questiona, ele responde que lhe ia fazer uma surpresa com uma máquina de café nova e que Dália ligou a dizer que já a tem na loja.
Dália ao telemóvel com Eduardo fora da churrasqueira. Irritada por ele não ter respondido às mensagens e agora estar a disfarçar porque não pode falar. Ameaça não responder por si caso ele não apareça na loja.
Tília consegue disfarçar os ciúmes e reforça até a ideia de que Arnaldo deve mesmo arranjar alguém para desamparar um pouco lá de casa. Este fica triste e pede-lhe de novo que não volte ao baú. Rosa entra e senta-se junto a Arnaldo. Este acha que o plano não está a funcionar e Rosa garante-lhe que está.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.