Neste episódio
Dália (Inês Faria) salienta que têm de ser discretos até a situação de Eduardo (André Nunes) se resolver.
Na pastelaria, Estrelícia (Patrícia Tavares) não larga Fábio (David Carreira) que continua afundado no peito dela. Esta tece vários elogios ao seu trabalho no seu último filme, deixando-o atrapalhado.
Jasmim (Eduardo Madeira) escreve e Rosa (Matilde Breyner) aproxima-se para ver o que ele está a fazer. Jasmim esconde o papel e a caneta e alega estar a fazer alongamentos.
Margarida (Joana Coelho) deixa cair as revistas que está a arrumar quando percebe que Fábio chegou. O mesmo pede a Margarida que não desista de o ajudar com o pai. Entretanto Tavares (Almeno Gonçalves) chega a discutir com Pedrosa (Joaquim Horta).
Marcolino (Nuno Pardal) chega ao balcão da churrasqueira e é atendido por Sergei (Pedro Diogo). Marcolino salienta que está ali numa missão em busca de informações.
André (Fábio Gil) refere que Fábio fica inseguro quando vê Estrelícia devido a não ter a presença de uma mãe.
Pedrosa alega que veio apenas alertar que descobriu uma série de infiltrações nos prédios de Tavares e que veio avisá-lo que precisa de obras. Tavares sente-se mal e Margarida sai a correr para ir buscar água com açúcar.
Marcolino questiona Sergei quando é que foi a última vez que foi a casa de Tília (Ana Bola) e acha que está a esconder algo.
Fábio e Margarida ajudam Tavares a beber um copo com água. O filho diz-lhe que ou ele o deixa chamar um médico ou deixa de o vir visitar.
Eduardo (André Nunes) fica aflito ao cruzar-se na rua com o fornecedor. Este encosta-o à parede e salienta que Eduardo tem apenas 24h para lhe arranjar o dinheiro que deve.
Arnaldo (José Pedro Gomes) queixa-se das nódoas negras com que ficou por causa de Sergei. Discutem sobre futebol, quando Frésia explode e vai buscar um letreiro onde se pode ler: "Neste estabelecimento é proibido discutir futebol".
Jasmim oferece uma rosa a Rosa. Ela fica irritada pois odeia rosas. Jasmim sai triste e frustrado.
Sergei está focado a preparar o seu molho, quando Lúcia entra com um papel nas mãos muito séria que lê: "Segredo dois: Na rua das Flores um morador usa identidade falsa".
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.
