Neste episódio
Estrelícia (Patrícia Tavares) concentrada a trabalhar, quando Flor (Carolina Castelinho) a chama porque estão ali dois agentes da polícia. Estão à procura de Eduardo (André Nunes), têm uma intimação que tem de ser entregue a Eduardo em mãos. Perguntam onde ele está, deixando Estrelícia assustada. Estrelícia não sabe onde está Eduardo e tenta ligar-lhe, mas sem sucesso.
Margarida (Joana Coelho) a um canto enquanto Fábio (David Carreira) ensaia uma cena antes de gravar e César (Gilmário Vemba) conversa com grupo de fãs. César aproxima-se de Margarida e tenta explicar o que está a acontecer, mas ela percebe mais do que ele. Está fascinada com o processo de gravações e com Fábio. César diz-lhe que ela está caidinha por Fábio e ela tenta disfarçar. César diz que segredo fica bem guardado.
Rosa (Matilde Breyner) vê Jasmim (Eduardo Madeira) meio tristonho e aproveita para tentar fazer algum dinheiro. Quer deitar-lhe as cartas, mas Jasmim sabe que Tília (Ana Bola) não gosta que ela faça isso.
Violeta (Sofia Grillo) recebe Tília (Ana Bola) no salão. Acha-a estranha e pede que lhe conte o que se passa.
Fábio acaba o dia de gravações e aproxima-se de Margarida. Ela adorou vê-lo representar e acreditou em cada palavra dele. César chega com Grupo de Fãs e Margarida deixa de ter espaço com Fábio. Acaba por ir embora.
Violeta insiste para que Tília desabafe, mas esta continua a não querer dar parte fraca. Violeta percebe que ela está a tentar escapar-se quando lhe fala de Arnaldo (José Pedro Gomes) e que só lhe dá preocupações, mas que não é nada de saúde.
Jasmim (Eduardo Madeira) em pânico quer saber o dizem as cartas. Rosa vê que ele tem missão quase impossível. Jasmim acha que as cartas lhe falam de Rosa e fica todo contente.
Tília está preocupada com a nova namorada de Arnaldo, mas Violeta sabe que aquilo são ciúmes. Não acredita que Arnaldo tenha alguém, já que ele só tem olhos para Tília, nem Violeta entende bem porque não estão juntos.
Margarida triste está com um livro na mão, quando Tavares (Almeno Gonçalves) se aproxima dela, surpreendendo-a. Tavares faz-lhe saber que o Quiosque tem estado fechado, mas Margarida tenta explicar que não está a ter um dia muito fácil e que ele já sabia que ela ía estar o dia fora. Tavares não recua e acha que ter ido às gravações já foi treta suficiente. Margarida passa-se e explode que não o aguenta.
Churrasqueira vazia e apenas Sergei (Pedro Diogo) e Marcolino (Nuno Pardal) almoçam em silêncio. Angélica (Mafalda Tavares) arruma copos, enquanto vai olhando para eles desconfiada. Comenta para si mesma que há silêncios muito suspeitos.
Tília despede-se de Violeta que lhe pede que aceite o que ainda sente por Arnaldo. Agradece-lhe o cabelo e a conversa.
Sergei termina de comer e 'relembra' Angélica que hoje é dia de limpeza do armazém. Ela começa por reclamar que tem muito que fazer ali na churrasqueira, mas Sergei insiste que é ele quem dita o que há para fazer e, como há pouco movimento, ele dá conta do recado. Ela sai e Sergei senta-se para falar com Marcolino, quando chega Fernando (Carlos Cunha) que os interrompe.
Margarida vai ter com Magnólia (Francisca Ribeiro) e desabafa a raiva e frustração que sente do dia. A amiga olha-a com pena.
Sergei de porta entreaberta, tenta despachar Fernando que só quer uma cerveja e dois dedos de conversa. Sergei insiste que está em reunião e não é bom momento.
Tavares a contar o dinheiro da caixa e a reclamar consigo próprio como está fraco o negócio, quando vê passar Eduardo e Estrelícia na rua a discutirem. Tavares comenta sozinho a discussão dos dois, acha que Estrelícia é um furacão e pede aos santinhos que tenham misericórdia de Tavares.
Margarida ainda irritada e Magnólia a achar que o dia dela foi karma por ter querido mudar o destino e criado um sorteio de propósito para ser a premiada. Está divertida porque nunca vê a amiga assim irritada. Brinca que a Maquiavélica perdeu, mas para a Margarida boazinha ainda há esperança.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.