Neste episódio
Tília (Ana Bola) a explicar como lhe custava apoiar o Benfica e as facadas que sentia ao ter de fingir.
Frésia (Paula Neves) não consegue lidar com o atrevimento de Tavares (Almeno Gonçalves) e ele está cada vez mais insinuante. Entra Jasmim (Eduardo Madeira) da confeitaria. Frésia pede-lhe que acabe de atender Tavares porque precisa sair.
Fábio (David Carreira) a tentar acalmar-se do encontro com Estrelícia (Patrícia Tavares), quando encontra Frésia que também vem em nervos por causa de Tavares. Ela pergunta-lhe se o pai anda a tomar alguma medicação que o faça agir de forma diferente.
Fábio não está a perceber e Frésia puxa-o para a pastelaria, para que veja ele próprio que Tavares não é ele hoje. Tavares muito contente por ver ali o filho, comenta que às vezes um homem dá-se conta das coisas excitantes da vida. Frésia, Fábio e Jasmim sem saberem o que fazer.
Angélica (Mafalda Tavares) está possessa, a desabafar com Sergei (Pedro Diogo) o que Flora (Susana Blazer) lhe fez. Ele diverte-se com a situação pois afinal é Flora que faz toda a gente de tonta.
Íris (Julie Sergeant) estranha algo na porta de entrada e chama Constantino (António Melo). Acha que a fechadura foi forçada e descontrola-se com os nervos.
Estrelícia chega e Flora corre para ela em nervos ao dizer que foram assaltadas.
Íris e Estrelícia encontram-se na rua. As duas tiveram as portas dos estabelecimentos arrombadas durante a noite. Vão as duas à esquadra, exigir um policiamento em condições ali na rua.
Constantino (António Melo) chega em nervos a dar alerta de crime ali na rua. Estão todos reunidos para debater a onde de assaltos que se vive na rua.
Estrelícia responde que da parte da polícia disseram que não há gente suficiente para o patrulhamento constante. Sergei acha que deviam resolver com justiça pelas próprias mãos. Íris pede que a oiçam porque acabou de ter uma grande ideia: Íris acha que a solução é haver um grupo de vigilantes. Sergei insiste que estes devem usar paus.
No quiosque, Fábio tenta perceber se Tavares está mesmo bem, enquanto Margarida de mau humor reclama que Tavares nunca esteve tão bem disposto com ela. Tavares responde a Fábio que não o pode internar por excesso de animação.
Constantino chega em nervos a dar alerta de crime ali na rua. Estão todos reunidos para debater a onde de assaltos que se vive na rua.
Estrelícia responde que da parte da polícia disseram que não há gente suficiente para o patrulhamento constante. Sergei acha que deviam resolver com justiça pelas próprias mãos. Íris pede que a oiçam porque acabou de ter uma grande ideia.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.