Neste episódio
Violeta tenta convencer Frésia a usar o interesse de Tavares nela, para salvar as lojas de cada um deles.
Tavares abraça Fábio, desabafando que só ele o pode apoiar neste momento. Esclarece que perdeu tudo e vai ter de vender alguma coisa. Margarida ouve e quer saber se vai ficar sem emprego, ao que o patrão responde que, se fechar o Quiosque, ela tem de ir à vida dela. Margarida em desespero começa a chorar, chocada com a frieza dele.
Marcolino entra desconfiado e comenta que Tília não o tinha chamado anteriormente. Rosa responde que deve ser da casa que, desde o sismo, faz barulhos. Ele acha que a viu com um baralho de cartas, mas Rosa diz-lhe que foi só impressão e manda-o meter-se na sua vida.
Fábio assustado com o estado em que Tavares deixou Margarida, pede ao pai que dramatize menos a situação. O pai responde-lhe que não foi só o dinheiro dele que se perdeu, mas também o dinheiro de Fábio. Fábio esclarece que não queria o dinheiro dele aplicado na bolsa, que o que o pai fez foi grave e não sabe se o perdoa.
Constantino, Eduardo, Fernando e Sergei continuam a discutir o melhor método. Um propõe terem mocas, outro acha que é melhor matarem Tavares.
Flora, Íris e Violeta discutem a atual situação de venda das lojas. Estão receosas da decisão que possa estar a ser tomada pelos homens e acham que deviam tomar elas uma posição.
Eduardo e Estrelícia rodam uma caneta a ver quem vai à reunião de condóminos. Liz não quer ir porque foi à última. Eduardo diz que a caneta escolheu, está escolhido.
Íris quer saber o que os homens decidiram na reunião, mas Constantino não lhe quer contar. Pede-lhe que deixe os homens fazerem o trabalho deles, o que deixa Íris furiosa. Sugere as mulheres se juntarem e criarem um plano também.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.