Neste episódio
Violeta (Sofia Grillo) está atónita e André (Fábio Gil) começa a descrever um cenário sangrento.
Fernando (Carlos Cunha) queixa-se de Hortênsia ter saído sem lhes ter respondido e está decidido a não a deixar permanecer lá mais nenhum dia em casa. Dália tenta demovê-lo dessa ideia.
Grande aparato e movimentação na rua com polícia e paramédicos. Sergei (Pedro Diogo) e Angélica (Mafalda Tavares) olham para o que se está a desenrolar e confirmam vários mortos no no Hostel. Agente PSP entra no hostel e pergunta pelo morto. Íris (Julie Sergeant) e Constantino (António Melo) ficam em pânico.
Frésia (Paula Neves) de comando na mão e de queixo caído, olha para a tv. Começam a passar imagens da operação policial que ocorre na Rua das Flores. Violeta (Sofia Grillo) e Estrelícia (Patrícia Tavares) entram bastante assustadas. Frésia encarna o seu papel de "Doutora Fresiana" e desenvolve uma teoria que Íris e Constantino são na realidade assassinos em série.
Na sala de consultas, Tília (Ana Bola) deita as cartas a Deolindo que só vê desgraças à sua volta. Rosa (Matilde Breyner) entra em pânico anunciando que ocorreu uma desgraça na Rua das Flores.
Sergei (Pedro Diogo) começa a sentir-se mal, recordando os momentos que viveu em Sarajevo na guerra. Agente confirma que não existe nenhum cadáver nas instalações mas revela que foi feita uma denúncia para a linha de emergência, deixando Íris e Constantino intrigados.
Rosa descreve o que está a acontecer através de sons. Tília não consegue perceber nada, até que Rosa acaba por verbalizar que houve um massacre no Hostel onde morreram centenas de pessoas. Deolindo começa aos gritos.
Constantino convence Íris que pode ser uma boa oportunidade de fazerem publicidade ao Hostel. A jornalista faz entrevista a Íris e Constantino que defendem a hipótese de outros estabelecimentos os estarem a tentar arruinar.
De olhos postos na TV percebem que afinal tudo não passou de uma denúncia falsa. Violeta, Estrelícia e André confirmam que Frésia era quem alegava que Íris e Constantino eram um casal de homicidas.
Eduardo (André Nunes) beija intensamente Dália (Inês Faria) que está com a cabeça no aparecimento da mãe e esquiva-se. Fica aborrecida por ele não estar a prestar atenção ao que lhe diz sobre a sua mãe. Eduardo finge-se interessado e recomeça a beijar-lhe o pescoço salientando que têm tido pouco tempo juntos. Dália concorda e entrega-se.
Íris e Constantino entram no café com postura de gente famosa fazendo exigências nos cafés que pretendem. Apregoam que são estrelas, que tudo foi uma jogada de marketing e acabaram por fazer uma reportagem para um programa sobre os melhores Hostels da cidade.
Sergei apanha Violeta ao telemóvel quando esta está a falar com Alexandra (Rita Calçada Bastos), ficando atrapalhada.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.