Neste episódio
Eduardo (André Nunes) entra em casa e depara-se com Estrelícia (Patrícia Tavares) adormecida no sofá, toda arranjada e com a mesa posta.
Sergei (Pedro Diogo), Violeta (Sofia Grillo) e Magnólia (Francisca Ribeiro) terminam de jantar e Sergei começa a abrir as cartas do banco quando fica possesso com o valor no extrato.
Estrelícia acorda e revela que era uma surpresa para ele e decidem jantar.
Sergei não consegue perceber como Violeta conseguiu gastar tanto dinheiro.
Na livraria, Margarida (Joana Coelho) procura livros quando pressente alguém a aproximar-se e dá-lhe com o livro que tem nas mãos. Fica atrapalhada ao perceber que é Fábio (David Carreira). Este salienta que precisa da sua ajuda.
Sergei está de cabeça perdida e Violeta começa a fazer-se de coitadinha. Magnólia tenta acalmá-los e manda-os parar com a discussão.
Constantino (António Melo) está de volta do contador de eletricidade a criar uma forma de não terem custos com luz, quando apanha um choque e fica tudo às escuras. Íris (Julie Sergeant) começa aos gritos.
Na pastelaria, Frésia (Paula Neves) percebe que Jasmim (Eduardo Madeira) continua chateado. Um cliente pede um queque e Jasmim julga que é com ele. Frésia e Futre tentam acalmá-lo.
Dália (Inês Faria) está muito entretida a falar com alguém ao telemóvel quando Fernando (Carlos Cunha) entra e disfarça que era um cliente. Fernando não fica convencido com a desculpa.
Tavares (Almeno Gonçalves) entra e fica estupefacto ao ver o balcão repleto de livros sobre doenças renais. Margarida finge ler aleatoriamente passagens que falam especificamente sobre doenças de rins. Tavares desvaloriza e pede a pasta das faturas.
Continuam sem luz e os hóspedes começam a aparecer vindo dos quartos indignados.
O telemóvel de Dália volta a tocar e Fernando espreita. Fica possesso ao perceber que é Hortênsia que lhe está a ligar.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.