Neste episódio
Dália (Inês Faria) fica nervosa e Fernando (Carlos Cunha) exige uma justificação. Dália não consegue admitir ao padrasto que anda a falar com a mãe. Como recurso começa a chorar desalmadamente e vai ampliando o teatro.
Margarida (Joana Coelho) pergunta a Tavares (Almeno Gonçalves) se este nunca pensou em comprar um desfibrilhador para terem no estabelecimento e mostra-lhe o "Manual de Segurança e Saúde no Trabalho". Tavares sugere que esta se dedique a ler livros de cusquices pois a saúde assusta as pessoas.
Estrelícia (Patrícia Tavares), Frésia (Paula Neves) e Violeta (Sofia Grillo) estão na pastelaria quando entra Marcolino (Nuno Pardal). As três ficam a olhar.
Arnaldo (José Pedro Gomes) considera que Tília (Ana Bola) precipitou-se ao contratar o investigador.
Frésia partilha com as amigas que a única coisa que conseguiu saber é que ele não vive na rua. Estrelícia avança para lhe servir um café. Jasmim (Eduardo Madeira) surge e revela que aquele homem é amigo da sua tia.
Ao almoço, Arnaldo mostra-se entusiasmado pois estão a combinar um jogo de futebol.
Íris (Julie Sergeant) justifica a ausência de luz aos hóspedes alertando para as questões ambientais. Fica pasma ao ver Constantino (António Melo) equipado para jogar futebol.
No quiosque, Magnólia (Francisca Ribeiro) faz frente a Tavares salientando que este só pretende ter empregados sem personalidade e opinião.
Violeta repara que Estrelícia está muito sorridente. A mesma confessa que teve uma noite tórrida de amor, paixão e sexo com Eduardo. Violeta não sabe o que dizer.
Jasmim usa um estilete próprio de padaria para abrir a porta da sala de consultas. Tília surge a apanha-o desprevenido.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.