Neste episódio
Fábio (David Carreira) leva Estrelícia (Patrícia Tavares) até à sua mesa, seguido pelo olhar atento de Frésia (Paula Neves), que debate consigo própria se ali há sumo. Ele tenta animar Estrelícia que não dormiu nada nem comeu, mas disfarça quando ele menciona que ela esteve a chorar. Frésia quer que André (Flávio Gil) lhe ajude a perceber se ali há molho, porque é importante conhecer a clientela que frequenta o café.
Sergei (Pedro Diogo) começa a acordar e assusta-se com a presença de Violeta (Sofia Grillo), que lhe pergunta porque está a falar com sotaque.
Rosa (Matilde Breyner) a caminho do supermercado é intercetada por Fernando (Carlos Cunha). Ele todo galã, diz ter saudades, quando Óscar se aproxima e pergunta se ele é o Fernando da Loja de eletrodomésticos. Óscar diz que anda há anos à procura dele.
Estrelícia (Patrícia Tavares) já terminou de comer, mas continua desanimada e pede a Fábio (David Carreira) que esqueça o assunto.
Eduardo (André Nunes) aparece na receção de pijama e mau humor. Íris (Julie Sergeant) e Constantino (António Melo) comentam a forma como está vestido. Ele pergunta onde servem o pequeno-almoço. Respondem que aquilo é um hostel e não um restaurante.
Fernando espantado por Óscar andar à procura dele. Rosa vai galanteado Óscar, que de vez em quando se ri com as investidas dela. Fernando continua baralhado e Óscar acaba por lhe estender a mão para se apresentar.
Fábio desconfiado que Estrelícia não lhe está a contar tudo e convida-a para almoçarem os dois sozinhos. Ela hesita, mas acaba por aceitar.
Óscar apresenta-se a Fernando e confirma que ele é o seu pai. Fernando incrédulo e quase sem palavras. Óscar pede para falar a sós com Fernando. Os dois entram na loja e Dália (Inês Faria) vem cumprimentá-lo. Fernando diz que ele não é um cliente e os dois apresentam-se. Ele pede a Dália que saia por um bocadinho e tranque a porta, deixando-os a sós.
Rosa chega a casa, mas ao aperceber-se que Tília (Ana Bola) tem sapatos espalhados, tenta fugir. Rosa tem uma novidade bombástica, mas não sabe se há de contar porque Tília já sabe sempre tudo.
Estrelícia e Fábio vão a sair, cruzando-se com Eduardo que chega, mas ela responde-lhe seca.
Rosa conta que descobriu o segredo do papel do pai 'cógnito’.
Fernando tenta perceber quem é a mãe de Óscar, mas ele confessa que não faz ideia.
Rosa quer dar pistas para que Tília adivinhe quem é o pai 'cógnito', mas ela não quer adivinhações. Rosa acaba por dizer que é Fernando, deixando Tília verdadeiramente apanhada de surpresa.
Fernando começa a lembrar-se de Maria das Dores. Questiona porque é que ela nunca lhe disse do filho. Óscar responde que ela sempre disse que tinha sido um caso passageiro e que morreu quando ele ainda andava na escola primária. Fernando quer saber porque Óscar só o procurou agora.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.