Neste episódio
Óscar entra na loja à procura de Fernando. Dália responde que ele anda metido em confusões da rua. Ele diz que veio ali para se despedir de Fernando pois vai voltar para a terra. Cresce a cumplicidade entre Dália e Óscar. Dália com pena dele não ficar mais tempo, já que Fernando queria muito conhecê-lo melhor. Óscar acha que da próxima vez, podem ir eles à terra passar uns dias. Dália adora a ideia e acha que Fernando pode ser convencido a ir, com promessa de petisco e pinga.
Jasmim tentar fazer sushi, sob o olhar de Rosa que o observa desconfiada. Jasmim quer que ela seja a cobaia e prove o sushi. Pede-lhe que siga bem a receita, mas ele acha esquisitice usar vinagre de sushi e decide usar vinagre balsâmico.
Estrelícia está apreensiva em relação ao plano de um grupo de vigiantes dar com paus nos assaltantes. Íris desconfiada responde-lhe que a gatunagem não será gente que Estrelícia conhece por isso não há problema. De fininho sai da pastelaria.
Frésia traz uma bandeja com bebidas para todos como oferta da casa. Tavares faz-lhe de novo um comentário maroto e ela atrapalha-se, quase deixando cair a bandeja.
Tavares dá instruções a Margarida para que ela deixe tudo bem fechado, por causa desta vaga de assaltos. Sugere-lhe inclusive que ela durma no Quiosque para o proteger. Ela fica incrédula com a lata dele em achar que ela deve ficar ali sozinha, de noite, a correr perigo.
André questiona Frésia sobre a reunião de vizinhos dessa tarde, mas ela responde desinteressada. Pede-lhe um favor: que vigie todos os passos de Tavares.
Sergei explica a Angélica a ideia dos grupos de vigilância, mas ela duvida que o pessoal se organize de forma a dar certo. Ele garante que vai haver organização militar e que vai ser ele a fazê-lo.
Íris a montar uma sineta na ombreira da porta, enquanto Constantino a observa, achando aquilo inútil. Se alguém entrar ali de noite, eles a dormirem, com certeza não vão ouvir aquele sino pequeno.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.