Neste episódio
André acaba por não aceitar o pedido da patroa pois acha demasiado arriscado com a onda de ladrões. Frésia sem saber como o convencer.
Jasmim, Marcolino, Rosa e Tília jantam sopa e Jasmim interrompe o silêncio. Os restantes não querem falar do assunto, mas ele acha que lhe deviam dar outra oportunidade. Rosa, Tília e Marcolino acabaram todos na casa de banho, enjoados com o sushi. Rosa e Jasmim discutem. Ele ofendido por Rosa dizer que o sushi dele, não era sushi. Tília tenta que os dois se calem. Marcolino atende chamada de Sergei e sai para a rua. Jasmim irritado lava a loiça, quando dá pela presença de Arnaldo. Sentam-se os dois a falar. Arnaldo está demasiado desiludido pois não percebe como é que alguém pode ter simulado tanta alegria com golos do Benfica.
Fernando está a vestir o camuflado para ir fazer a vigilância da rua. Dália pensa que aquilo é um pouco exagerado e pergunta-lhe se ele falou com Óscar. Ele confirma que foi mesmo embora.
Eduardo está na loja do condomínio, como Estrelícia lhe pediu e pergunta-lhe que raio de telefonema foi aquele da tarde. Estrelícia manda-o parar de se fazer de vítima e diz que lhe quer perguntar algo muito importante e que é bom que lhe diga a verdade. Estrelícia olha Eduardo para ver se ele está a mentir. Pergunta-lhe se é ele o responsável pelo que está a acontecer de criminoso na rua. Eduardo muito ofendido com Estrelícia pensar que ele poderia fazer uma coisa daquelas. Estrelícia diz que a partir do momento em que ele engana a própria mulher.
Na churrasqueira, Marcolino senta-se para falar com Sergei e este oferece-lhe uma bebida. Marcolino avisa-o que já está a desconversar e que se continuar a fazê-lo se via embora. Sergei conta a Marcolino que precisa dele para investigar quem anda a roubar ali na rua. Ele acaba por aceitar a bebida que Sergei lhe oferecia.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.