Neste episódio
Íris e Constantino a atribuírem culpas mutuamente, por não terem percebido que seguro não cobre recheio. Chega Pedrosa com formulário para atribuir capitais a fundo perdido.
Tavares a descompor César, por este não servir para nada. Ele acha que está pronto para o defender fisicamente, mas não consegue fazer nada contra bruxedos e pragas.
Magnólia tentar perceber porque Tília só perde a compostura com Tavares, e não se convence com as respostas. Ela levanta-se sem querer acabar de arranjar o cabelo e sai com molas ainda na cabeça.
Eduardo joga poker cheio de confiança. Flor e Estrelícia conversam sobre trabalho. Estrelícia decide ir já fazer os depósitos do mês e pede a Flor os envelopes de dinheiro, mas não encontra nada na gaveta. Estrelícia confirma que todo o dinheiro do mês desapareceu. Estrelícia conclui que vaga de assaltos continua na rua.
Uns dias depois, Íris e Constantino querem saber como Liz se está a aguentar. Ela responde que não sabe como vai fazer para pagar as contas e Eduardo finge que não se passa nada. Constantino quer agora mudar de assunto ao ver o estado de Liz, mas Íris está entusiasmada em descobrir quem poderá ter roubado o dinheiro. Constantino lembra-se que pode ter sido Eduardo.
Violeta e Sergei esperam Magnólia, que pediu para falar com eles. Violeta muito nervosa, tenta imaginar o que será e põe a hipótese de Magnólia ter experimentado drogas no fim de semana que foi fora.
Frésia e Futre já a jantar quando chega Tavares à procura de Sergei. Vai cumprimentá-los e Futre diz que estão a jantar como amigos. Frésia aproveita para fazer ciúmes a Tavares.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.