Neste episódio
Flora vem entregar um saco a Íris e conta-lhe como se despistou para lhe levar a roupa e depois deixou o saco num café. Íris interrompe-a para perguntar o que ela acha da sua imagem.
Violeta ajeita o penteado de Angélica para que possa usar touca, mas ela só reclama. Sergei fica muito triste e desiludido.
Ao jantar, Estrelícia e Violeta contam o seu dia. Uma diz que viu a magia da vida, outra está de mau humor. Violeta diria que aquilo é humor de quem tem passarinho novo.
Magnólia faz um penteado novo a Angélica que reclama porque gostava do que tinha. Acha injusto ter de mudar e descai-se que Sergei não tem moralidade para exigir, quando ele não é quem diz ser.
Estrelícia dá voltas para contar o que aconteceu, mas acaba por confessar que foi Fábio Filipe. Angélica tenta explicar que Sergei mudou depois de ver programas de culinária e agora quer que lhe chame Chef e isso não lhe dá jeito. Magnólia fica desconfiada, mas não insiste.
Violeta ri-se porque já tinha avisado Liz que Fábio gostava dela e imagina o que será quando Tavares descobrir. Ela responde-lhe que se está a borrifar e que Violeta se devia também borrifar.
Tília sabe que cartas não vão confirmar suspeitas de Íris. Rosa bate à porta porque a cartomante tem uma visita de alguém que diz que é uma 'emergência urgente'. É Constantino.
Na pastelaria, Armanda e Fernando percebem que Dália lhes montou um arranjinho. Ela acha que deviam beber café na mesma. Sentem-se ambos atraídos e envergonhados.
Íris só tem tempo de se esconder, porque Constantino força a entrada pela sala. Ele pede desculpa e diz que precisa saber se a mulher tem um amante. Tília tenta acalmar Constantino que acredita que Deus, ou o espírito da sua mãezinha, lhe querem dar algum sinal. Vai direta ao assunto e ele fica convencido de que há um amante mesmo.
Armanda e Fernando continuam a conversar animados. Ela fica fascinada com as histórias dele como caixeiro viajante e ele incentiva-a a não ter medo de explorar o mundo.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.