Neste episódio
Constantino está mais calmo, mas continuam a dar na cabeça de Tavares.
Chega Pedro Pisca todo entusiasmado de uma feira de automóveis, e todos os clientes saem da pastelaria. Fica apenas ele a mostra fotos e vídeos a André e Frésia.
Violeta acaba por perguntar a Sergei se não tem saudades de Mirando do Douro. Ele não quer que ela diga aquilo em voz alta, mas responde que quando saiu de lá era Bento e acha que já não sabe ser Bento.
Constantino e Tavares discutem, cada um de um lado da rua. Íris manda o marido calar e pergunta-lhe se se lembra do seu tio que esteva na guerra em África. Ele foi esperto porque fugiu de uma guerra. E eles também têm de ser mais espertos que Tavares. Íris insiste que Constantino devia ficar calado desta vez. Ele acha que vai dar raia e a primeira coisa que Tavares vai vender, vai ser o hostel. Ela diz que no que toca a futuro, devem consultar uma especialista como Tília.
Violeta afirma que as raízes de Sergei e a família estão lá, mas ele responde que a família dele são ela e Magnólia. Ela abraça-o e garante-lhe que vai estar ali para sempre e ele nunca mais sentirá solidão.
Constantino não gosta da ideia e quer que Íris o convença com um exemplo de algo que Tília tenha acertado. Ela não se lembra e vai-se embora, dizendo que não está para o aturar.
Íris, Frésia e Violeta tomam café sem grande ânimo. Aparece Tavares com um possível Comprador. Violeta acha que deviam fazer alguma coisa.
Margarida perguntou a Magnólia pelos pais. Esta responde que eles vivem em negação e que, como sempre, fingem que nada aconteceu. Prefere sempre saber a verdade, mas nada aconteceu porque o pai continua a ser Sergei.
Pedrosa chega à loja e fala com Dália, pois está preocupado com Hortência por ela ter desaparecido. A filha responde que é algo comum e não está preocupada. Armanda ajuda Fernando a escolher os melões. Concordam que fazem uma boa dupla. Ele começa a afastar-se nervoso, mas acaba por a convidar para jantar. Ela aceita.
Íris chega ao Hostel em pânico pois Tavares anda pelas lojas com um possível comprador. Tavares chega com o comprador, mas Íris já tem um plano.
Clientes reclamam de tudo em frente a Estrelícia, enquanto o telefone toca sem parar. Estrelícia explode e manda-as calarem-se. Despediu a empregada e Eduardo está preso e se não se calam, ela fecha a loja e pisga-se para fora do país.
Íris aproxima-se a fingir-se simpática. Tavares esclarece que o está a mostrar para vender e Íris e Constantino riem-se e contam vários problemas do prédio.
Refeitas do choque, as clientes começam a responder a Estrelícia que aquela atitude não é nada profissional, mas ela passa-se e pega na mala para sair.
Jasmim chega à pastelaria e pede uma imperial a André, que o avisa que Frésia não está contente dele ter faltado ao trabalho. Frésia dá na cabeça de Jasmim e este entra em colapso, dizendo que agora toda a gente reclama com ele.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.