Neste episódio
Constança (Joana Seixas) verifica que ainda tem alguma erva escondida na sala, e faz satisfeita um charro. Elisa (Heidi Berger) está em casa de Bruno (Pedro Lima), a arrumar as suas coisas, quando sente o cheiro de algo estranho no ar. Pousa a roupa e olha aterrorizada para Constança a fumar o charro de arma na mão, voltando novamente para o quarto.
Carlos (Marco d'Almeida) continua a recusar a Tiago (João Lagarto) a ideia de voltar para a PJ. Cosme informa-os que todos saíram para capturar Constança, que foi vista a entrar na sua antiga casa.
Rui (António Pedro Cerdeira) propõe a Zé Pedro (Graciano Dias) não lhe devolver o dinheiro pelo falhanço do assassinato de Bruno se ele incriminar Constança pelo sucedido. Zé Pedro recusa, lastimando-se do dia em que conheceu aquela família.
Carlos nega a Elena (Marina Vucic Fernandez) terem conseguido apanhar o atirador que tentou matar Bruno, quando recebe um sms de Elisa a pedir ajuda.
Olívia (Paula Neves) entra disparada em casa, e só fica mais calma quando vê que está tudo bem com Luís, mas rapidamente fica em pânico ao perceber que Constança roubou as chaves de casa de Bruno e de Rui.
Rui repreende irritado Francisca (Ana Cristina Oliveira), por estar a beber, quando recebe chamada de Olívia e fica a saber que Constança tem as chaves de sua casa, e que Olívia viu-se obrigada a roubar o dinheiro da Fundação para que ela não matasse Luís.
Raquel (Teresa Tavares) organiza o cerco à casa de Bruno quando recebe chamada de Carlos a avisá-la que Elisa também lá está.
Constança verifica que o quarto de Matilde (Joana Aguiar) está vazio, sem sinais da presença da filha.
Rui critica Francisca por ter voltado a beber, Francisca riposta saber perfeitamente que ele enriqueceu à custa dos negócios ilícitos em que se meteu desde que herdou o negócio dos pais.
Constança aproxima-se da porta do quarto, e verifica que a mesma está trancada e dispara contra a fechadura. Todos sacam das suas armas após ouvirem o tiro que foi disparado. Carlos junta-se aos inspetores, mas Raquel recusa a sua ajuda, e Carlos fica a observar os inspetores a entrarem na casa. Constança, de arma na mão, examina as malas de Elisa e segue para a casa de banho, sendo surpreendida por Elisa, que a tenta atingir com um toalheiro. Raquel, Ana (Vera Kolodzig) e os outros inspetores entram de armas em riste, quando Constança aparece subitamente no topo das escadas com Elisa, como sua refém. Constança continua a ameaçar matar Elisa se não a deixarem fugir, salientando já não ter nada a perder, e os inspetores acabam por baixar as armas, enquanto Constança segue para a porta escudada pela sobrinha. Carlos procura uma arma dentro de um dos carros da PJ, mas não encontra. Constança avisa Carlos estar disposta a tudo para não voltar para a prisão e fura os pneus dos carros dos inspetores e empurra Elisa para o seu carro, ordenando-lhe que conduza.
Zé Pedro bebe sem parar quando recebe chamada de Constança, acabando por assentir ir ter com ela ao local combinado.
Bruno acorda subitamente com um mau pressentimento, mas acaba por relativizar.
Rui critica o trabalho da polícia quando Raquel e Ana lhe contam que Constança sequestrou Elisa. Francisca irrita-se com o comportamento do marido e acusa-o de ser o culpado de tudo o que está a acontecer.
Tiago devolve o distintivo da PJ a Carlos, abraçando-o por ele estar de volta e apresenta-o aos inspetores como novo chefe da brigada. Carlos ordena que se foquem em encontrar Elisa. Todos tentam confortar Matilde e Gonçalo, que estão completamente destroçados com tudo o que os pais têm feito.
Dulce (Anna Eremin) conta a Mário (João Cabral) que Constança raptou Elisa, estando segura que o próximo passo dela será pedir um resgate pela jovem e depois fugir do país.
Carlos organiza os homens para conseguirem encontrar Elisa. Diz a Cosme para estar atento ao telemóvel da jovem quando este for ligado e pede a um inspetor que vá consigo até à casa de Zé Pedro por estar seguro que ele está a ajudar Constança.
Sobre «Onde está Elisa?»
A vida da família Menezes muda radicalmente depois do desaparecimento de Elisa, a filha mais velha de Rui e Francisca Menezes. Com a tragédia, os segredos obscuros de cada membro da família, de cada amigo, de cada pessoa que rodeava Elisa, são desvendados. Começam as desconfianças, as paranóias, o desenterrar de histórias do passado, as rivalidades e a inevitável distribuição de culpas. No meio dos conflitos familiares, muitos suspeitos são revelados, entre eles os próprios pais, tios, primos, amigos, antigos e atuais empregados da família.
“Onde Está Elisa?” é um thriller, mas com um envolvimento familiar, com drama e romance, felicidade e tragédia, e o pertinente conflito de gerações, abordando a preocupação universal dos pais com os filhos e como os problemas de uns podem afetar os de outros.