Neste episódio
Marcolino está frustrado por não conseguir nenhuma pista do caderno. Tília também esperava mais, já que nem ela tem conseguido nada.
Íris ansiosa se Pedrosa já se terá ido embora e descansa Constantino que sabe o que está a fazer. Pedrosa desce e ela comenta que ele vem com boa cara. Acha que a relação dele com Hortênsia até podia ter futuro, mas é uma pena ela estar de partida para a Venezuela.
André tem de novo caixas das encomendas amontoadas em cima duma mesa, enquanto as organiza. Jasmim aconselha-o a despachar aquilo antes que Frésia chegue, senão dá-lhe na cabeça outra vez.
Pedrosa está incrédulo como é que Hortênsia vai para a Venezuela e não lhe disse nada. Íris finge-se preocupada, pois achava que ele já sabia e tenta consolá-lo, mas fazendo por piorar a situação.
Frésia, atrasada para a Pastelaria, cruza-se com Catarina e Tavares. Este continua com conversa estranha e Frésia irrita-se. Quer saber quem é que ele julga que ela é e porque é que anda todo esquisitinho com ela. Tavares atrapalha-se e tenta fugir, mas Frésia exige uma resposta.
Constantino tenta dar a volta a Pedrosa e garante que consegue ver que ele está feliz e que a situação tem remédio se ele os ajudar. Pedrosa ofende-se quando Constantino começa a fazer chantagem com o que sabe do passado dele e sugere dinheiro a fundo perdido. Hortênsia chega, com Íris, e finge admirar-se de ver Pedrosa ainda ali.
Frésia reclama com André por estar novamente a organizar caixas de entregas na pastelaria. Tavares pega numa caixa de Eros Rameiroti com curiosidade. Frésia ameaçadora exige que ele não mexa naquilo e lhe dê a caixa já. Os três ficam a olhar para Frésia sem saber o que se passa. Frésia tira a caixa das mãos de Tavares e manda André ir despachar aquelas encomendas.
Íris está com dúvidas em relação a Hortênsia ser de confiança. Se Hortênsia estiver mesmo interessada no dinheiro do Pedrosa, não vai gostar que eles lhe saquem algo, porque ficará menos para ela.
Frésia a reclamar de Tavares estar ali no café a olhar para ela, quando entra Futre, que teve uma noite complicada a aturar Sergei, na vigilância. Pergunta pelas caixas de André que ainda estão por ali. Ela responde irritada.
Sobre «Rua das Flores»
Tília não impinge o seu trabalho a ninguém, no entanto, todos naquela rua a procuram, embora ninguém o admita. Por vergonha, mas também por ninguém querer acreditar verdadeiramente nas profecias de Tília... que, em boa verdade, acabam sempre por se concretizar. E é justamente no concretizar de uma dessas profecias que começa a nossa história.
Todavia, a Rua das Flores é muito mais que dona Tília. É uma rua também invulgar, por numa das pontas estar a ser construído um prédio, que fará daquela rua uma rua sem saída. E se aquela população já tinha guerras de sobra por cada um dos lados da rua pertencer a freguesias diferentes, agora terão um conflito ainda maior: é que a rua vai passar a ser um beco, derivado a uma construção em que ninguém conhece o dono.
Na Rua das Flores não há dia em que as confusões não sejam mais do que muitas, o que vai piorar quando descobrirem que desapareceu o caderno onde Tília apontava todas as suas previsões. Ou seja, está lançado o pânico da Rua das Flores! É que se o caderno desapareceu, alguém o tem. E esse alguém passará a saber tudo sobre toda a gente. E não existe por ali, quem não tenha segredos a esconder... segredos esses que vão começar a ser espalhados pela Rua, sem revelar de quem são. E todos os habitantes passam a desconfiar uns dos outros.